“The white flag of despair” / “A bandeira branca do desespero”

Cedi às forças aquosas, chorosas

Do oceano de lamúrias

Que se enrolava

E embatia na consciência,

Cá dentro.

Larguei a bandeira branca do desespero,

Do suspiro da derrota.

Deixei-a afogar-se na tempestade.

Acrescentei lágrimas à corrente

Rodopiante de recordações,

Emoções exorbitantes.

Mas agora seca e cheia de perdão,

Acalmo-me depois das marés vivas por que passei.

O horizonte turvo

É agora reto, constante, infinito.

Beijo o amuleto da miragem

Que em mim vive,

Enquanto os meus olhos beijam a sua imagem

Ao longe, no mais triste cenário.

Assim acaba a minha mais triste história de amor.