“[Under light, misty substances]” / “[Sob substâncias leves, enevoadas]”
Tropeço num lado confiante de mim.
A impossibilidade que surgiu da maturação do líquido divino
Que nos encharca em crenças presas ao karma
Circulando em veias impuras
Inoportunas
Incessantemente entupidas de ópio de regressos passados.
A pena consciente pousa aqui a lado,
Aqui ao centro,
No âmago, em mim.
Pago o preço de uma insegurança que apodrece
O cansaço roto pelo caminho sinuoso
Da juventude vergonhosa e passageira
Passando a página necessária
[Ou suficiente?]
Da aprendizagem.
Vejo, sinto o meu corpo
Oiço-o a cantar,
A vibrar com notas anteriores,
Melodias frias,
Letras vazias
De outra noite em que tudo esteve em vias
De começar,
Mas Não Começou.
E agora a promessa dourada
Perde-se no culto oculto.
Ergue-se em prados e maresias.
No alto do verde de dois pedaços
[Há muito] separados
Mas sempre forçados a não se perderem se vista.
Acompanham a sinfonia,
A harmonia,
Outrora falecia
E não. Eleva-se a tal estrela
Vital
Mais uma força brutal
Que da intuição é filha:
A canalização da oferenda do mundo
Cultivada em mim.
Acolhe, chama,
Guarda,
Sobe.
Escalar montes de medo
Quando se está ao virar do pico,
Na esquina, vai-se de encontro ao céu.
E no alto, quase no final deste movimento
Contínuo, desgastantemente ascendente,
Entregas o teu corpo às ruínas
Para que a alma se liberte em silêncio,
Em pura e completa contração gritante,
Espremida,
Ou quando descontraída,
Nos derrete.
Caímos em nós, nele. No outro.
Sou detida,
Pertencida/merecida,
Sem nunca ser dividida:
Inteiramente acrescentada.